01/06/2016

Segundo Caixa, não há previsão para início de obras do Minha Casa Minha Vida em Holambra

Ministério das Cidades também se pronunciou sobre assunto, e aponta que não há previsão para assinatura de contrato de empreendimento destinado a famílias de baixa renda no município. Procurada, prefeitura não quis se pronunciar sobre o assunto.

Da redação 

As obras do programa Minha Casa Minha Vida em Holambra seguem sem previsão de assinatura de contrato, segundo afirma a Caixa Econômica Federal. Há mais de dois anos a prefeitura realizou o cadastro das famílias que devem ser beneficiadas pelo programa, mas até o momento não existe data para o início das obras. Segundo publicação de 2014 no site da prefeitura o projeto habitacional previa a construção de 200 casas para moradores com renda mensal de zero a três salários mínimos. O Ministério das Cidades, no entanto, negou a existência de qualquer empreendimento contratado para atender esta faixa de renda no município. Procurada, a prefeitura não quis se pronunciar sobre o assunto.

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Em Artur Nogueira, 640 casas do programa serão entregues neste mês

Após dois anos do cadastramento das famílias interessadas em participar do programa Minha Casa Minha Vida em Holambra, o município permanece sem qualquer posição a respeito do andamento do processo. A previsão apresentada pelo prefeito Fernando Fiori de Godoy (PTB), em março de 2014, era de que 400 unidades seriam construídas para famílias com renda de 0 a 6 salários mínimos. Dois meses depois, em maio de 2014, o prefeito apresentou novos números. Na ocasião, Dr. Fernando afirmou que apenas 200 casas seriam destinadas a famílias pertencentes a faixa 1, ou seja, com renda de 0 a três salários.

Em nota divulgada ontem, terça-feira (31), dois anos após a prefeitura entregar a documentação à Caixa, o Ministério das Cidades negou a existência de qualquer empreendimento destinado a esta faixa de renda no município. A Caixa também garantiu que não há qualquer previsão para a assinatura do contrato das obras do programa para a faixa 1.

De acordo com publicação de 2014 no site da prefeitura, o projeto finalizado foi apresentado à Caixa Econômica em maio daquele ano, dois meses depois do cadastro das famílias. A previsão era de que um mês depois o Graprohab, órgão responsável pela análise da proposta, aprovasse o projeto. Enquanto isso, a Caixa faria a análise final e o fechamento dos valores para a construção das unidades.

Ainda de acordo com publicação no site da prefeitura uma série de outras obras seriam construídas nos loteamentos. “Mais do que somente uma moradia, nossa proposta de habitação conta com toda a infraestrutura necessária para atender aos moradores, como creche, escola, posto de saúde e segurança. É um projeto completo”, afirmou o prefeito em publicação no site da prefeitura em março de 2014.

Vila das Tulipas

Ainda segundo a assessoria da Caixa, foi autorizada apenas a construção de 176 residências no Vila das Tulipas, destinadas exclusivamente as faixas 2, cujo a renda familiar fica entre R$ 2.351,00 e 3.600,00 e faixa 3, com renda bruta mensal acima de R$ 3.600,00 até R$ 6.500,00.


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