27/09/2016

Presidente da Águas de Holambra é preso pela Polícia Federal

Jorge Amin é acusado de ter praticado corrupção ativa e passiva.

Leonardo Saimon

O presidente da concessionária Águas de Holambra Jorge Carlos Amin foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) na primeira etapa da Operação Sevandija, que apura supostos crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência no âmbito da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto/SP. A concessionária passou a atuar em Holambra em janeiro deste ano e possui um contrato de 30 anos na cidade. A prisão de Amin foi deflagrada pela PF no início de setembro. O acusado teve pedido de Habeas Corpus negado e por isso segue preso.

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A defesa de Amin entrou com um pedido de Habeas Corpus em que alega constrangimento ilegal devido à prisão preventiva, mas teve o pedido negado em decisão monocrática do desembargador e relator do Habeas Corpus, todavia o processo será julgamento de mérito pela 8° câmara. O documento informa que Amin faria parte de uma organização criminosa voltada a prática de crimes contra a Administração Pública.

Em nota, a AEGEA, empresa responsável pela Águas de Holambra, diz estar “acompanhando a investigação”, mas afirmou que “desconhece o teor das alegações, pois não teve acesso aos documentos das apurações em curso”. A AEGEA também reiterou que “se mantém à disposição das autoridades para os esclarecimentos que se fizerem necessários”.

A AEGEA afirmou que o caso não afeta o abastecimento do município e que um presidente interino já assumiu a direção da concessionária. “A Aegea Saneamento informa que as investigações não afetam as operações da Águas de Holambra e que estas ocorrem em sua total normalidade. Para a presidência da unidade foi nomeado o engenheiro Fernando Humphreys, profissional com sólida formação e experiência no setor”, frisa a empresa. A equipe de Jornalismo do Portal Holambrense entrou em contato com o advogado de Amin, mas até o momento não obteve retorno.


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