29/05/2018

Prefeitura de Holambra decreta situação de emergência

Medida foi tomada em razão da paralisação dos caminhoneiros

Da redação 

A Prefeitura de Holambra decretou situação de emergência nesta segunda-feira (28), em virtude da paralisação dos caminhoneiros que ocorre desde o dia 20. A greve, que acontece em 25 estados do país, não demorou para refletir diretamente na rotina dos holambrenses.

Os três postos do município estão sem combustível (e sem previsão de retorno do abastecimento), o que fez com que o Executivo tomasse tal medida. Devido a isso, as aulas na rede municipal de ensino estão suspensas pelo menos até quarta-feira (30), seguindo normalmente apenas nas creches municipais.

A Prefeitura informou, via assessoria de imprensa, que tem tomado todas as medidas necessárias para economizar os recursos disponíveis sem prejuízo a serviços públicos essenciais – incluindo atendimento emergencial de ambulâncias, transporte público, ronda policial e coleta de lixo, que seguem regulares até o momento.

A paralisação nas aulas ocorre principalmente pela falta de combustíveis, que impede o transporte de insumos, de estudantes e dos próprios profissionais de ensino que residem dentro e fora da cidade.

Os veículos pertencentes ao poder municipal foram abastecidos normalmente ao longo da última semana e estão sendo usados exclusivamente para a execução de serviços essenciais. A situação de emergência determina prioridade, em postos locais, ao abastecimento da frota necessária à manutenção de atividades como transporte de pacientes, transporte coletivo, coleta de lixo, segurança pública e saneamento.

Greve

A paralisação dos caminhoneiros chega nesta segunda-feira (28) ao 8º dia. Mesmo com o anúncio oficial de acordo do presidente da República, Michel Temer (PMDB), na noite deste domingo (27) em rede nacional, a greve continua no país. Entre as mudanças anunciadas estão a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias e a isenção de pedágio para eixos suspensos em entradas federais e estaduais.

Tais manifestações são referentes ao aumento do valor do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017. Como consequências da paralisação, pode-se citar diversos efeitos no fornecimento de combustível, entregas dos Correios, setor alimentício, entre outros.

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