Pokémon GO conquista jogadores em Holambra

Michael Harteman

“Chegou! Pokémon GO é lançado oficialmente no Brasil para Android e iOS!”. A frase que causou êxtase naqueles que estavam esperando a chegada do jogo no Brasil foi publicada na página do aplicativo no Facebook. Desenvolvido pelas empresas Niantic INC e Pokemon Company/Nintendo, o Pokémon GO permite que os jogadores usem suas câmeras de celular para capturar os monstrinhos, ou melhor, Pokémons. Os bichinhos também podem ser evoluídos e participar de batalhas em ginásios virtuais distribuídos pela cidade. Lançado na Nova Zelândia e Austrália no dia 06 de julho, chegou aos Estados Unidos no dia seguinte e era aguardado em todo o Brasil.

O jogo foi disponibilizado em terras brasileiras na noite de quarta-feira (03) para Android e iOS. Caminhando por Holambra durante toda a quinta-feira já foi fácil encontrar pessoas desfrutando do jogo. O estudante Júlio Cesar, de 15 anos, diz que estava ansioso para instalar o game no celular. “Cheguei a ficar acordado até as quatro da manhã esperando chegar”, afirma. Júlio ainda conta que ficou muito bravo quando foi iniciar o jogo, pois viu que ele não funcionava em seu aparelho. “Tive que trocar de celular com um amigo que não tinha interesse em jogar”, comenta.

O Pokémon GO é um jogo que mistura a realidade virtual com o mundo real. Cenários da cidade se transformam em pontos importantes. Os “Pokestops”, espalhados por Holambra, servem para os jogadores poderem recarregar itens importantes, como Pokebola (serve para capturar os Pokémons), ovos de Pokémon entre outros. Outro lugar importante para o jogo são os “Ginásios”, aonde os participantes podem colocar seus bichinhos para duelar contra outros Pokémons e enfrentar os líderes daquele lugar. O Moinho das Nações é dos ginásios do aplicativo que estão espalhados pelo município.

O estudante Alan Aparecido Faria afirma que o jogo é muito interessante e que está se divertindo bastante. “O único problema é que a bateria do celular vai embora rapidinho, fiquei uma hora e meia jogando e toda a carga se esgotou”. Acompanhando Alan, o amigo Tiago Barbosa, de 16 anos, conta que já precisou sair correndo de um estabelecimento para pegar um Pokémon desejado. “Eu tinha parado para tomar uma água, quando eu vi o Pokémon não pensei duas vezes, fui lá e capturei”.

A professora Aline Gavioli, que dá aula em Holambra, também entrou na onda. Segundo ela, o jogo pode fazer com que as pessoas caminhem pela cidade em que vivem. “Posso conhecer lugares interessantes, eu e meu marido estamos jogando, é bem divertido”, afirma.