OPINIÃO: O Jogo da Imitação [filme]

Olá, leitores!

Sou Verônica Lazzeroni Del Cet, moradora de Holambra. Há 14 anos sou fascinada pelo mundo da linguagem. Escrevo desde que me conheço por gente, começando com poesias, livros de histórias infantis e até mesmo textos pessoais sobre amor, amizade, medo, etc.

Tenho um blog chamado Palavras de Verona e desde o começo, há dois anos, comento sobre filmes, livros ou mesmo textos de escritores famosos, poetas, pensadores, etc. Na coluna que estreio agora, pretendo trazer dicas imperdíveis sobre novidades cinematográficas, mas também sobre filmes já um pouco antigos, mas que precisam ser assistidos pelo menos uma vez na vida!

Estou cursando Letras, tenho 20 anos, recentemente ingressei no curso de Jornalismo Informativo, ministrado pelo Carta Campinas. Adoro assistir filmes, ler livros, principalmente romances históricos ou poesias. Sou admiradora de Cecília Meireles e Mário Quintana. Estarei sempre à disposição para poder oferecer o que considero ser uma das melhores coisas da vida; as palavras.

Prometo oferecer conteúdo cultural de qualidade e que poderá atender os apaixonados por leitura e os apaixonados por cinema. A união de dois mundos espetaculares! Sejam bem-vindos nesse espaço cultural, apertem os cintos, estourem as pipocas e leiam muito!

Filme de hoje: 

O Jogo da Imitação

Um homem e uma ideia: isso pode ser uma combinação fenomenal e gerar bons resultados, talvez, resultados surpreendentes e revolucionários. E é justamente essa combinação que torna o filme O Jogo da Imitação (2014) tão interessante.

A história se passa na Segunda Guerra Mundial e o governo britânico tem a ideia de formar uma equipe para decifrar o Enigma. Nessa equipe, apenas os melhores podem fazer parte, “cabeças pensantes” com inteligência e raciocínio de sobra. O Enigma foi o famoso código utilizado pelos alemães, durante a guerra, o qual servia na comunicação e repasse de informações, ou coordenadas diretamente para os submarinos, conferindo vantagem sob os demais países que lutavam em lado oposto ao da Alemanha Nazista.

Um dos integrantes dessa equipe era o notável- mas arrogante- matemático Alan Turing. Ele, um verdadeiro gênio, de difícil sociabilidade, tinha somente 27 anos quando ingressou na equipe. Um garoto prodígio, focado nos seus afazeres e que não se relacionava bem com os outros integrantes da equipe. Entretanto, ele, com sua esperteza também notável, consegue o posto de liderança e passa a trabalhar para concretizar sua ideia e que poderá ser de grande utilidade; construir uma máquina que quebrará o Enigma.

Alguns o acharam maluco, outros ficaram incrédulos diante de uma ideia tão ousada e que custaria tanto dinheiro para o governo britânico. De fato, a ousadia sempre o acompanhou, mas o mais importante de tudo é que Alan Turing não somente conseguiu vencer sua dificuldade de sociabilidade, fazendo novas amizades e aprendendo a conviver com seus colegas da equipe, como também construiu a máquina que mais tarde resultaria no que hoje conhecemos por computador. A máquina construída por Alan serviria para decodificar as mensagens do enigma em apenas 18 horas e assim enviar as informações necessárias para salvar vidas em locais que estavam diante da mira dos ataques dos nazistas.

O filme explora também outros pontos marcantes e de interesse sobre a vida do matemático, como acontecimentos do seu passado, suas decepções e seus grandes feitos também.

Diretor: Morten Tyldum

Gênero: Biografia, Drama

Elenco: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode

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Verônica Lazzeroni Del Cet é estudante de Letras na Unicamp