19/08/2017

Motoristas reivindicam Zona Azul no centro de Holambra

ENQUETE: Segundo motoristas, vagas de estacionamento estão cada vez mais escassas

Da redação

Abrir o portão de casa, tirar o carro da garagem e se deslocar a algum estabelecimento comercial no centro de Holambra. Parece ser coisa rápida, certo? Até seria, se os motoristas holambrenses não se deparassem com uma situação muito comum em grandes centros e cada vez mais recorrente na ‘Cidade das Flores’: a falta de vagas para estacionar.

Quem utiliza a área central do município já sabe que a quantidade de vagas não supre a necessidade dos motoristas, e a falta de um sistema de rotatividade faz com que alguns veículos permaneçam o dia todo no mesmo espaço, o que pode, inclusive, prejudicar o comércio.

Para Maria Eduarda, estacionar no centro de Holambra depois das 10 horas é praticamente uma tarefa impossível. “Não tem vaga, simples assim. A gente acha ruim a ideia de ter que pagar para estacionar, mas é melhor do que ficar sem vaga”, desabafa.

Outros motoristas reclamam que alguns logistas utilizam as vagas o dia todo, impossibilitando outros veículos de aproveitarem o espaço. “Tem gente que para o carro cedinho e só tira à noite. Tenho certeza que a pessoa viria trabalhar a pé caso existisse a rotatividade”, confessa Celso Andrade, morador de Holambra.

Mas a implementação da Zona Azul não é unanimidade entre os holambrenses. Para o dono de um restaurante que não quis se identificar, o estacionamento rotativo é ruim para quem tem negócios em áreas muito movimentadas da cidade. “Não tem um estacionamento perto do meu trabalho onde eu posso deixar meu carro um dia todo. Pra mim que moro longe não compensa ter o rotativo”, relata o empresário.

De acordo com a Prefeitura, há uma avalização, feita em parceria com a Associação Comercial, das alternativas mais adequadas para reduzir o déficit de vagas, ampliar a rotatividade e melhorar o fluxo de estacionamento na região central. “A implementação do sistema de Zona Azul foi proposta anos atrás pela associação, mas não há, até o momento, qualquer previsão nesse sentido. Uma eventual adesão só se dará a partir do diálogo e do entendimento, por parte do comércio, de que essa é uma ação necessária”, informou a assessoria do Executivo.

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