Moradores reivindicam melhorias em área no Centro de Holambra

Leonardo Saimon

Moradores que vivem na Rua Jan Gert Heimeier, localizada no Centro de Holambra, reivindicam melhorias de uma área próxima à via. Segundo os moradores, o local nunca foi limpado e fica sob a responsabilidade da comunidade de fazerem a manutenção no local. Mas isso exige gasto de tempo e dinheiro dos residentes que vivem nos arredores da área. Caminhão para recolher entulhos formados por folhas e matos carpidos pelos holambrenses, também não é visto no local. Outro problema que os moradores apontam naquela via é a má sinalização.

O Portal Holambrense foi até o local e flagrou a placa com o nome da rua em estado de deterioração. Outra placa que sinaliza Rua sem saída também fica a uma distância nada estratégica. Os moradores afirmaram que durante a Expoflora, o fluxo de veículos que se perde pelos problemas com a sinalização é maior.  “Como acontece de os motoristas entrarem aqui enganados por que a placa de sinalização fica dentro da rua e eles não conseguem enxergar”, afirma a holambrense Silvia Lenhard.  Enquanto caminha pela rua, ela se mostra preocupada ao lembrar que existem muitas crianças que brincam no local.

Para evitar que o pior aconteça, os moradores da Rua Jan Gert Heimier tomaram a iniciativa de roçar o espaço que estava sem cuidados e improvisar um parque para as crianças. Os holambrenses precisaram pagar cerca de R$ 150 reais a um jardineiro para que fizesse o serviço. “Quando chove esse mato cresce e corre risco até de bandidos se esconderem nesse meio”, reforça Rita Russo, moradora no local há cerca de 30 anos. No entanto, os moradores acreditam que não é de responsabilidade da comunidade fazer a manutenção regular do local, mas apenas preservar. “Se viessem regulamente, uma vez por mês, a gente cuidaria para que não ficasse em um estado pior”, explica Rita.

Terreno privado

O terreno apontado na reportagem é de propriedade da Cooperativa Agropecuária de Holambra. E apesar das fotos que mostram a situação do espaço, a cooperativa afirmou que há manutenção regular da área. “Essa área é de propriedade da cooperativa, mas como está arrendada como gleba (alugado o terreno para terceiros) tudo que está compreendido no local é de responsabilidade de quem contratou. O terreno não é área urbana, mas rural e utilizado para plantação de trigo”, afirma a empresa.

Apesar de ser área privada, a possibilidade de se construir um parque para as crianças na localidade não é nula. O advogado Wellington Silva explica que os moradores podem entrar com uma petição indicando uma construção de bem estar social. “Caso a cooperativa aprove o pedido, a prefeitura pode entrar com recursos para construir o parque no local”.

Em resposta, a Prefeitura afirmou que, se a cooperativa precisar de algum suporte municipal, o Executivo se dispõe a atender. Quanto aos entulhos, a Prefeitura destaca que precisa ser acionada pelo proprietário para que haja o serviço na área e ainda ressaltou que a localidade foi limpa há duas semanas. Quanto a sinalização, a Prefeitura não se posicionou sobre o assunto.