07/12/2017

Moradora de Holambra perde R$ 1 mil em ação de estelionato

Vítima recebeu uma ligação em que um prêmio lhe era oferecido

Da redação

Uma moradora de Holambra foi vítima de estelionato ao receber uma ligação telefônica que indicava uma suposta premiação. O estelionatário usou o nome de uma empresa de telefonia a fim de ludibriar a munícipe com o referido prêmio. O delito foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do município na última sexta-feira (1).

Conforme o registro policial, a funcionária pública, de 30 anos, estava em casa ao receber a ligação. Um homem se identificou como “Marcelo” e disse que a moradora havia sido contemplada com o prêmio de R$ 10 mil pela operadora Claro.

Seguindo as orientações do suposto funcionário da operadora, a vítima se deslocou à agência bancária da Caixa Econômica Federal com a esperança de receber o valor. Como condição para receber a premiação, a munícipe teria que fazer a transferência do valor para outra conta, tendo como titular um morador de Fortaleza (CE).

Somente depois de promover uma transferência de R$ 999,98 e outra de R$ 130 que ela percebeu se tratar de um golpe. A vítima continuou a contatar o golpista por uma rede social a fim de ter o dinheiro restituído, mas foi gravemente ofendida com palavras de baixo calão por ele.

Diante do ocorrido, a moradora prestou queixa na Delegacia, porém, não houve identificação do acusado até o momento. O dinheiro também não foi devolvido.

Conheça os golpes mais aplicados via ligações telefônicas 

A Delegacia de Estelionato de Curitiba (PR) listou os 10 golpes mais aplicados em todo o país. Entre eles estão:

Carro quebrado

Golpe muito utilizado nas penitenciárias. Os estelionatários se passam por familiares das vítimas, em geral sobrinhos, a fim de obterem valores em dinheiro “emprestados”, forjando ser para o conserto de veículos. Apenas após o depósito o golpe costuma ser descoberto.

Envelope vazio

Após promoverem compras de mercadorias via internet ou telefone, os criminosos efetuam depósitos em caixas eletrônicos com envelopes vazios, e, somente após a entrega dos produtos, as vítimas descobrem que o envelope de depósito estava sem o valor.

Gincana de TV

Também muito efetuado por detentos, o golpe da gincana costuma informar a contemplação de prêmios em dinheiro, automóveis e imóveis. Mas, em troca do prêmio, as vítimas são induzidas a promoverem depósitos e recargas de crédito para celulares.

Falso sequestro

Acontece quando criminosos se passam por sequestradores, informando via ligações telefônicas o falso rapto de familiares das vítimas que, sem saberem que se trata de um golpe, acabam por depositar os valores solicitados para o resgate.

Programas habitacionais do governo

Muitos estelionatários também se passam por agentes do governo, solicitando dados pessoais das vítimas, alegando ser para o preenchimento de cadastros para sorteios de imóveis. Também solicitam valores em dinheiro para passar o nome do “contemplado” à frente da fila de entrega dos imóveis.

Vendas de produtos de programas do governo

Os criminosos oferecem os produtos de programas do governo, na maioria materiais para construção, a preços inferiores ao do mercado. Depois de realizar o pagamento, a mercadoria nunca é entregue às vítimas. Um golpe também muito utilizado dentro de penitenciárias.

Compra e venda pela internet

O golpista efetua a compra e emite um comprovante de depósito falso ao vendedor. No caso da venda, após a mercadoria ser paga, o estelionatário não envia a mercadoria solicitada, mas algo no lugar, como tijolos e pedras em caixas de papelão.

Bilhete premiado

O criminoso apresenta um bilhete de loteria à vítima – supostamente premiado – e oferece valores em dinheiro como recompensa caso uma conta bancária seja emprestada para receber o “prêmio”. No intuito de subtrair os valores das vítimas, o golpista pede R$ 1 mil, por exemplo, para se certificar de que a conta estará em dia para o recebimento. Após tomar posse do dinheiro, o criminosos foge.

Pecúlio

Neste caso, a vítima recebe uma carta timbrada de alguma vara cível, com dados pessoais e com a informação de ter um valor a receber – uma ação de pecúlio. No entanto, para o receber o valor, é necessário que a vítima pague o custo do processo. Desta forma, o golpe é aplicado.

Pacote de dinheiro

Os criminosos observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. A fim de chamar atenção da pessoas, um deles deixa um envelope cair. Um segundo estelionatário se aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.  A vítima então é levada a algum lugar para receber o valor de retribuição por ter devolvido o envelope; nesse momento, um dos criminosos subtrai os valores que estavam na bolsa da pessoa sem que ela perceba.

A Delegacia de Estelionato de Curitiba (PR) sugere que, nesses casos, o contato seja rompido no ato e a vítima registre um B.O. na unidade da Polícia Civil mais próxima, informando o número de telefone e as contas bancárias informadas pelos golpistas.

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