Malala, a menina que queria ir para a escola
Livro infantil aborda tema ‘adulto’ com linguagem para crianças
A história da jovem paquistanesa Malala chocou o mundo e abriu para novas discussões assuntos não bem esclarecidos entre a população mundial. Em 2012, após um atentando do Taleban em uma escola, Malala se feriu gravemente. Ela apenas queria estudar e queria que, assim como ela, outras meninas tivessem a mesma oportunidade. Após passar por cirurgias difíceis e desafios horrendos, ela não apenas se recuperou, como ganhou o prêmio Nobel da paz, sendo a pessoa mais jovem a receber tal prêmio.
Explicar para uma criança toda essa história resumida acima pode ser extremamente complicado e não resultar no objetivo esperado. É necessário explicar antes da história uma série de pontos históricos, geográficos e culturais. No entanto, um livro pode ajudar: “Malala, a menina que queria ir para a escola”. O livro foi elaborado pela jornalista Adriana Carranca, que narrou a verdadeira história da menina Malala Yousafzai. A jornalista brasileira conheceu a região onde Malala cresceu, e isso a ajudou muito na elaboração da história e das ilustrações. A linguagem usada foi adaptada para o público infantil, juntamente com belas ilustrações, narrando passagens importantes da ativista Malala.
Além do ponto principal, que é contar e explicar para uma criança um acontecimento com suas respectivas causas e consequências, se torna muito bacana explorar um outro ponto, que é poder estimular nos pequeninos questionamentos acerca de questões culturais e construir reflexões que possam ajudar a futura geração com questões que merecem sempre debate, mudanças, defesa e análise.
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Verônica Lazzeroni Del Cet é estudante de Letras na Unicamp
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