Holambra tem déficit de US$ 42,91 milhões na balança comercial em novembro

Da redação

Em novembro de 2019, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) obteve superação do déficit de 2018 relacionado à balança comercial. É o que apontou um levantamento do Observatório PUC-Campinas, divulgado no último dia 11 de dezembro. Seguindo a mesma linha da região, Holambra apresentou maior número de importações do que de exportações no período, o que, de fato, caracteriza o déficit.

No período de novembro de 2018, a RMC teve déficit de até US$7,98 bilhões na balança comercial. No mesmo mês, em 2019, esse saldo negativo foi superado, chegando à marca de $8,4 bilhões. Uma análise do mês de novembro avaliou que a região, composta por 20 municípios, importou US$1,07 bilhão, mas importou apenas US$367,52 milhões.

Especialistas avaliam que a crise enfrentada na Argentina, principal importador do setor automotivo no Brasil; e a importação de agroquímicos do mesmo país, contribuíram para o resultado negativo. Holambra, um dos municípios integrados à RMC, teve a marca de US$ 2,56 milhões em exportações e US$ 45,47 milhões em importações, total de $ 42,91 milhões negativos.

Cosmópolis (SP), Engenheiro Coelho (SP), Pedreira (SP) e Santo Antônio de Posse (SP) foram as únicas cidades da região que tiveram saldo positivo na balança comercial durante novembro. O déficit total da RMC em novembro chegou a US$710,74 milhões, maior que o resultado obtido em todo o Estado de São Paulo, com a marca de US$144,58.

Frente ao resultado negativo da região referente a novembro, a RMC completa uma década com déficit relacionado à novembro. A pior fase ocorreu em novembro de 2013, quando o resultado da balança comercial foi de déficit de US$ 805,71 milhões.

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