28/05/2016

Holambra supera meta de vacinação contra H1N1

Doses estão esgotadas e prazo de vacinação foi prorrogado para atender restante do grupo de risco.

Ao todo, 2.841 holambrenses já foram vacinados contra o vírus influenza, totalizando 95% da população inclusa nos grupos prioritários. Essa porcentagem fez com que o município superasse a meta do Centro de Epidemiologia de Holambra. As expectativas eram de que 80% de pessoas fossem imunizadas durante campanha. Em Holambra, as doses estão esgotadas e o prazo de vacinação foi prorrogado para atender o restante do grupo de risco.

“Holambra sempre correspondeu de forma positiva e acredito que isso é resultado da intensa divulgação que tem sido feita”, lembra a enfermeira da vigilância epidemiológica e coordenadora da ação na cidade, Wilma Gomes. Este ano são esperados mais pessoas do que os 2.990 holambrenses previstos. “Nós acreditamos que mais de 100% das pessoas que estavam previstas vão se vacinar”.

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O Ministério da Saúde prorrogou a campanha até o dia 31 de maio. Em Holambra, as doses esgotaram e só deverão chegar na segunda-feira (30).  A vacina é destinada à crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde e holambrenses com doenças crônicas. Até o momento, não há previsão de doses para o restante da população da cidade, mas Wilma sugere que a imunização é tão necessária para os demais moradores quando para os que estão no grupo prioritário.

A holambrense Ednalva Crispim conta que não faz parte dos grupos determinados pelo Ministério da Saúde e por isso teve que comprar a dose para ficar sem a imunização. “O meu marido se vacinou porque ele tem mais de 60 anos”, explica. A moradora pagou cerca de R$ 120 pela vacina. “Eu vejo necessidade em tomar a dose porque eu posso ser uma transmissora, por isso eu comprei”, complementa. Ela também pontua a divulgação feita por toda Holambra, incentivando os moradores à aderirem a campanha. “Eu fiquei sabendo pelos cartazes, pelos jornais. Foi muito bem divulgado”, conclui.

Casos na cidade

Este ano, a cidade teve duas mortes por suspeita do vírus H1N1. O primeiro caso foi na madrugada do dia 28 de março. O professor de música Silvio Aparecido de Oliveira estava internado em Jaguariúna e sofreu uma parada respiratória. A segunda morte registrada foi a da funcionária pública Rosmari Mendes de Aguiar durante a madrugada do dia dois de abril. Ela também estava internada no hospital municipal em Jaguariúna devido a problemas respiratórios.

Exames foram solicitados ao Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, para confirmar ou não a morte dos holambrenses pelo vírus. Até o momento, o instituto não divulgou o resultado da coleta recolhida.


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