Holambra recebe 3º Encontro Nacional de Juízes de Paz

Bruna Ravanhani e Vincius Affonso

Holambra sediou nesta quarta-feira (20) o 3º Encontro Nacional de Juízes de Paz, organizado pelo Instituto Nacional de Juízes de Paz (INJUPAZ). É a primeira vez que o Instituto sedia encontros no interior paulista.

Cerca de 50 pessoas, dentre elas autoridades da instituição, participaram do encontro. Reunidos no Teatro Municipal de Holambra, os Juízes de Paz cobraram participação dos membros em decisões políticas. Foram debatidos projetos de leis e emendas que auxiliam no trabalho da categoria.

O evento contou com uma palestra sobre as cinco linguagens do amor, ministrada pela diretora pedagógica e proprietária do Colégio Anglo de Artur Nogueira, Vivian Dutra.

Houve homenagens ao Juiz de Paz Antônio Genez Parise, que, aos 103 anos de idade, comemora 50 anos de atuação. Além dele, Thiago Prete Janini, nomeado aos 21 anos o Juiz de Paz mais novo também foi homenageado.

A banca de honra do evento foi formada pelo Vice-Presidente da INJUPAZ, Valter Silva, o Juiz de Paz de Holambra, André Fernandes, o Chanceler Ronaldo Amorim e o recém nomeado Diretor da Regional Campinas, Eric Lucke.

Diretor da Regional Campinas

Durante o evento, Eric Lucke foi nomeado como Diretor da Regional Campinas. Eric foi o responsável por trazer o encontro, que antes acontecia apenas na capital do Estado, para o interior.

Juiz de Paz em Artur Nogueira, Lucke diz que o intuito do encontro é mostrar a força do instituto no interior. “São Paulo tem 645 cidades, cada cidade tem pelo menos um juiz e um suplente, estamos falando de um universo de mais de 1300 pessoas. 100 estão em São Paulo, as outras 1200 estão no interior. A partir dessa ideia de que a força do instituto pode estar no interior, nós resolvemos criar esse evento e trazer para Holambra. Vão ser criados outros eventos regionalizados, visando unir a classe para brigar por aquilo que é do nosso direito”, disse em entrevista ao Portal Holambrense.

Sobre o novo desafio de comandar a Regional de Campinas, Eric citou a dificuldade de fazer contato com os membros da região. “É uma dificuldade fazer contato com o pessoal da região, não existe um banco de dado com informações dos juízes. Por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os cartórios se negam a oferecer informações sobre juízes da região. Existem várias cidades onde não conseguimos identificar quem era o juiz, portanto nosso objetivo é fazer contato, conhecer, cadastrar e trazer essas pessoas para a nossa equipe”.

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