11/04/2016

Holambra encerra 1º trimestre com nove casos de dengue

Índice da doença caiu 94,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

dengue

Os casos de dengue em Holambra caíram significativamente no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Diretoria de Saúde do município, foram nove casos confirmados e cinco suspeitos, sendo oito locais e um importado. O índice representa uma queda de 94,6% se comparado aos 167 casos registrados em 2015. De acordo com o diretor de Saúde, Valmir Marcelo Iglecias, a queda se deve ao trabalho da vigilância e da cidade que “está mais consciente e envolvida no combate ao mosquito”. Nenhum caso de Zika foi registrado.

Parte dos resultados é apontada por Iglecias como sendo atingidos após uma série de atividades adotadas no município no inverno do ano passado, quando começou o trabalho dos agentes para eliminação de criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor. “A conscientização ampliou o engajamento dos moradores e isso fez a diferença”, destacou. “O reforço do trabalho de identificação e derrubada de criadouros por parte dos agentes de Saúde já no final do ano passado também foi fundamental para a redução de casos. O bom combate à dengue se faz por meio do envolvimento de pessoas e da soma de esforços. Todos somos responsáveis.”

Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2015 Holambra teve 538 notificações da doença, sendo 291 confirmados pelo instituto Adolf Lutz e contraídos na própria cidade, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde. Na época a maior incidência foi no período de chuvas, de janeiro a maio, que concentrou 97% dos casos.

Com a diminuição da incidência da doença nos primeiros meses, quando as condições climáticas propiciam o ambiente favorável para a reprodução do mosquito, é possível que a incidência da doença seja irrisório no decorrer do ano.

Apesar da situação estar controlada, Iglecias reforça que o combate precisa ser permanente. “É muito importante que as medidas preventivas sejam integradas à rotina diária das pessoas. Que se tornem hábito. Afinal, há uma tendência natural de relaxamento quando não somos lembrados diariamente da ameaça e dos riscos que a doença representa. Temos, em nossa região, cidades que ainda sofrem com grandes epidemias. Isso nos serve de alerta para que o trabalho continue.”

Mapeamento aéreo reforça combate ao mosquito transmissor da Dengue em Holambra


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