07/12/2017

Gás de cozinha vai ficar ainda mais caro em Holambra

Reajuste da Petrobras será aplicado a partir desta quinta-feira (7)

Da redação 

O gás liquefeito de petróleo (GLP) envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg, o famoso gás de cozinha, sofre um reajuste de preço pela Petrobras a partir desta semana. A alta nos preços já deve ser sentida nesta quinta-feira (7) em Holambra, segundo apurou a equipe de reportagem do Portal Holambrense.

Este é o sexto reajuste aplicado pela estatal desde o início de agosto – e o segundo mais alto. A alta anunciada é de 8,9%. Como o preço médio do botijão em Holambra está em torno de R$ 78, é provável que, com o aumento, o valor passe para cerca de R$ 85. De acordo com o funcionário de uma distribuidora de botijão de gás do município, a alta não deve atrapalhar as vendas. “É um produto básico para qualquer residência e infelizmente não podemos fazer nada, já que o reajuste vem pelo governo”, explica.

O aumento do valor gerou diversas reclamações entre os consumidores. Fátima de Araújo, dona de casa, afirma que o valor ultrapassa a quantia reservada mensalmente pela família. “Apenas meu marido que trabalha e fica pesado pagar todas as contas. Um aumento desse, de novo, parece brincadeira”, afirma a moradora do bairro Fundão. Vânia Silveira também reclamou de mais um reajuste. “Esse negócio de aumentar todo mês não vai dar certo. Ou aumenta nosso salário todo mês ou ninguém mais vai poder cozinhar”.

Pela nova política de preços adotada pela Petrobras desde junho, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou a ser revisado todos os meses. A empresa frisou que reflexos no preço final ao consumidor vão depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores. O aumento não se aplica ao preço do gás destinado a uso industrial e comercial.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), informou que o reajuste oscilará entre 7,3% e 9,9%, de acordo com o polo de suprimento. Pelos cálculos da instituição, o ajuste anunciado deixa o preço praticado pela Petrobras para as embalagens de até 13 quilos aproximadamente 1,3% abaixo do preço de paridade internacional.

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