De Águeda à Holambra: o caminho dos guarda-chuvas coloridos
Guarda-chuvas implementados pela Expoflora, alegram visitantes e se tornam parada obrigatória para fotos durante e após o evento
A origem do guarda-chuva é incerta, mas há indícios da utilização dessa antiga invenção por Chineses, Assírios, Egípcios, Persas e Romanos. Já foi um objeto de significado sagrado, utilizado para cobrir divindades e a realeza. Há uma pintura do artista Anthonis van Dyck, que retrata um desses episódios. Sua função de proteção tanto para a chuva como para o sol, surgiu na China e no Japão. Em Roma e na Grécia, o guarda-chuva foi difundido como acessório feminino. Hoje, ele não só é utilizado como um prático objeto de proteção contra chuva e sol, como também ganhou status importante de decoração. O guarda-chuva se tornou popular apenas por volta do ano de 1750, ocasião em que o escritor britânico Jonas Hanway passou a usá-lo.
O conceito de decorar ruas com guarda-chuvas coloridos teve os primeiros registros a partir do projeto Umbrella Sky, na cidade de Águeda, em Portugal. A empresa Impactplan, a partir da Rua do Raso, criou em 2011, diversas instalações coloridas pela cidade, incluindo os guarda-chuvas que pareciam estar flutuando no céu. A criação de instalações de arte coloridas e instagramáveis, que geram impacto real nos lugares e na vida das pessoas, tem como objetivo colorir a paisagem cinzenta das cidades.
O projeto não só emplacou, que se espalhou rapidamente por várias regiões e países, como também recebeu diversas premiações. A ideia veio parar na cidade de Holambra em 2019, quando parte da Alameda Maurício de Nassau foi colorida com guarda-chuvas pela Expoflora. A ideia foi criar um ambiente agradável, que trouxesse comodidade, mas ao mesmo tempo alegria proporcionada através das cores. O local virou febre instantaneamente durante a 37ª edição do evento. E após sua realização, o poder público manteve a decoração durante o ano todo, contribuindo assim, para o aumento do turismo e para a ampliação do comércio local.
O trecho da Alameda Maurício de Nassau, compreendido entre as Ruas Inácio Fonseca e Girassóis, virou ponto turístico de Holambra, atraindo milhares de visitantes anualmente. Em 2021, a Prefeitura de Holambra deu início ao fechamento do trecho aos finais de semana e feriados, para que os turistas pudessem aproveitar o local com segurança.
Em 2024, a Expoflora com o objetivo de ampliar essa experiência aos seus visitantes, ampliou o número de guarda-chuvas para mil, trazendo também a cor laranja para representar a Holanda. Os guarda-chuvas coloridos viraram ponto obrigatório para fotos no evento, e onde também os visitantes podem sentar nos inúmeros bancos espalhados nesse trecho para apreciar a decoração e a sombra proporcionada por ela.
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