Conheça mulheres que fazem a diferença em Holambra

Da redação 

Caso você ainda não saiba, ainda é tempo: nesta quinta-feira (8) comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Isso mesmo, no mundo inteiro. Enquanto todos dedicam alguns minutos para desejar felicidades a todas as amigas, colegas e esposas, o Portal Holambrense não poderia deixar de fazer uma singela homenagem a algumas das guerreiras que, todos os dias, fazem Holambra acontecer e ser o que é.

É claro que existem inúmeros exemplos de mulheres que realizam atividades enobrecedoras no município holambrense. Policiais, professoras, bancárias, funcionárias do lar, profissionais de limpeza, secretárias e diretoras. E tantas outras funções. Porém, nesta quinta-feira (8), três ótimos exemplos de pessoas que evidenciam o verdadeiro espírito feminino ajudarão a agradecer a todas as demais moradoras de Holambra.

Andi Mastromonico

A policial militar ingressou na corporação em novembro de 1996, cursando a Escola de Formação de Soldado em São Paulo. Sua primeira unidade foi o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), na mesma cidade, no período de 1997 a 2003. Após 2003, passou a trabalhar no 29º BPM/M (zona leste da cidade de São Paulo), onde ficou até 2014 no patrulhamento motorizado.

No ano de 2013, foi cursar o curso do Proerd, me dedicando, a partir de então, a dar aulas para crianças e adolescentes na prevenção do uso/consequências das drogas e violência. Serviu na Polícia Ambiental e, por fim, no 26º BPM/I na cidade de Holambra, onde, com satisfação, faz parte do patrulhamento ostensivo e Proerd, para manter nossas crianças longe das drogas.

Judite Ferreira

Essa é uma mulher que não se contenta no meio em que está inserida. Como o Portal Holambrense mostrou no período do natal de 2017, a cozinheira, todos os anos, compra presentes de natal para distribuir às crianças de Holambra que não têm o privilégio de contar com uma família que possa comprar brinquedos ou outros presentes.

No ano passado, a moradora de Holambra investiu mais de R$ 1 mil do próprio salário em brinquedos para as crianças. Com a ajuda do filho, sai pelas ruas dos bairros mais carentes vestida de Papai Noel, a fim de levar um pouco do espírito natalino a todos que cruzam seu caminho.

Perguntada sobre o que, em sua opinião, significa ser mulher, Judite resume da maneira mais doce possível. “Ser mulher é tudo de bom. É ser feliz, amada e honesta”.

Ana Paula Nery

Ana Paula atua como psicóloga clínica em Holambra, além de ser doula pós-parto. É idealizadora e voluntária de dois projetos que acontecem no município: o Piquenique Literário, voltado para o público infantil, e o Grupo Acolher – Encontro Materno, destinado às mães.

Tem experiência em atendimento psicoterapêutico individual de adultos e crianças, assim como plantões psicológicos, contribuindo para prevenção, tratamento e bem-estar do indivíduo. Ana Paula é pesquisadora sobre a área perinatal e parental e estuda Pedagogia Curativa na linha Antroposófica.

Também questionada, Ana Paula Nery explica que ser mulher é completar-se a si mesma, se permitindo ser vulnerável e forte ao mesmo tempo. “É alguém que acredita mesmo quando é desacreditada. Que se perde em palavras e depois encontra-se nelas. Que entende a lua e se conecta com suas fases. Que sabe ser adulta, sábia, guerreira e sorrir como criança. Que se molha em dias de Sol e alcança o Sol em dias de chuva. Que se permite querer, pensar, sentir e agir dentro da forma indecifrável da sua harmônica intuição”.

Como já foi dito no início desta reportagem, existem inúmeros exemplos de mulheres que poderiam ser citados. O que não é problema, se o clichê verdadeiro de que todo dia é dia da mulher for posto em prática. Afinal, é exatamente disso que elas precisam: serem tratadas de acordo com a sua força, determinação e capacidade. Serem tratadas como mulheres.

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