20/09/2016

Conheça as alunas de Holambra semifinalistas no EPTV na Escola

As estudantes Isabella Tedeschi, Thaís Regina de Campos e Yara Elisa de Campos aguardam resultado que deve sair no dia 18 de outubro.

Diego Faria/ Leonardo Saimon

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Foram divulgados na última semana os nomes dos estudantes de Holambra classificados na 17ª edição do concurso de redações EPTV na Escola. Ao todo foram três alunas do município classificadas entre os 118 finalistas no concurso que contou com mais de 30 mil redações escritas em sala. A finalista Isabella Tedeschi é aluna do Colégio São Paulo e as outras duas alunas que também se classificaram, Thaís Regina de Campos e  Yara Elisa de Campos, estudam na Escola Ipê.

O tema escolhido para o concurso EPTV na Escola foi, O Brasil que eu vou ajudar a construir. O intuito do concurso é fazer com que os estudantes reflitam sobre como podem colaborar para o futuro do país. Ao todo 49 municípios do interior de São Paulo e Sul de Minas Gerais participaram do concurso que contou com 30.553 redações de alunos matriculados em escolas municipais, estaduais, particulares, do SESI e Educação Jovem e Adulto (EJA). Destas, 1.636 foram pré-selecionadas e, por fim, 118 ficam classificadas como semifinalistas. Os textos escolhidos devem ser avaliados por uma nova comissão, composta por profissionais da área educacional. A próxima etapa do concurso irá escolher as 10 redações finalistas que serão divulgadas no dia 18 de outubro.

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A aluna, Isabella Tedeschi, discorreu sobre os pequenos atos de corrupção que, se evitados, poderiam construir um país diferente.

A aluna do colégio São Paulo, Isabella Tadeschi de 14 anos, está no nono ano e foi uma das finalistas. Com o tema A erva daninha da corrupção, a estudante abordou em seu texto os pequenos tipos de corrupção que podem ser observados no dia-a-dia. “Eu vejo muitas pais criticando a corrupção no governo e apresentando suas opiniões aos filhos, mas sem antes educá-los sobre de que forma a corrupção surge. Você atravessar a rua em um lugar que não é adequado, ou estacionar o carro numa vaga para deficiente são algumas das formas de corrupção”, pontua Isabella.

O professor de Redação Daniel Serrano orientou Isabella e os demais alunos do colégio São Paulo que participaram do concurso. Ele revela que foram necessários dois meses para aprimorar a redação dos alunos. “O principal benefício é mostrar que essas produções que são feitas na escola não são meramente escolar, mas dá mais sentido aquilo que eles estão vivendo. Eles devem estar percebendo que a habilidade de escrita podem ser usadas no mundo”, completa Daniel. No ano passado, um dos alunos do colégio ficou entre os dez finalistas.

Escola Ipê 

Na rede Pública de ensino, duas alunas se destacaram. As holambrenses Thaís Regina, de 15 anos, e a Yara Campos, de 14 anos, ambos também cursam o nono ano e aguardam o resultado que deve sair nos próximos dias. Yara apostou em uma proposta de redação que expusesse a mudança no indivíduo com o tema Como construir um Brasil melhor? “Eu acredito que a gente pode fazer um Brasil melhor se a mudança começar por cada um”, destaca. Já Thaís foi selecionada com o tema Mudando o Brasil pra melhor onde abordou o a prática altruísta. “Se as pessoas fizessem mais pelos outros, ajudassem pessoas que moram na rua, o Brasil seria melhor”.

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Na redação, Yara Campos defende que as mudanças para um Brasil melhor só será possível se partir de cada indivíduo.

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Thaís Regina apostou em um tema altruísta: “Se as pessoas fizessem mais pelas outras o Brasil seria melhor”, afirma.

As professoras Nilza Pires e Priscila Mazoti, responsáveis pela orientação das estudantes, acreditam que o conteúdo dado em sala de aula contribuem para este resultado e reforçam que o ensino Público de Holambra tem se mostrado uma ferramenta efetiva na cidade aliado ao conhecimento dos estudantes. “O fato de elas ficarem antenadas em tudo que acontece no dia a dia delas por meio dos telejornais contribui para que elas saibam de que forma é possível mudar o Brasil para melhor. A gente fica muito feliz por este desempenho”, reforça Priscila.

Premiação

A premiação prevista para os ganhadores do concurso foram estabelecidas da seguinte forma:

Para os 10 colocados, um televisor HD; professores orientadores dos finalistas do concurso, um tablet; para o diretor da escola do 1º colocado, um tablet e escola do 1º colocado, um data show. Os 10 alunos e os respectivos orientadores também recebem o Certificado de Participação e classificação no concurso EPTV na Escola. Se por ventura o professor acompanhe mais de um aluno no concurso e fique entre os 10 finalistas, ele receberá apenas um prêmio.

 


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