18/04/2018

Coleta seletiva pode virar realidade em Holambra

Próximo passo é Executivo implementar proposta de vereadora

Da redação 

O assunto integrava uma das propostas do prefeito Fernando Fiori (PTB) antes das eleições e foi tema de indicação na última sessão da Câmara Municipal de Holambra. Trata-se da coleta seletiva de lixo, pauta bastante relevante para qualquer município que almeje o status da sustentável em tempos em que o ecologicamente correto é cada vez mais relevante.

Atualmente, de acordo com dados do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Consab), cada holambrense produz, em média, 860 gramas de lixo diariamente. O montante, ao final do período de 30 dias, chega ao índice de 26 kg que, multiplicados pelos mais de 13 mil habitantes, chegam ao total de 321,92 toneladas de lixo mensais.

Ainda segundo o Consab, no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, todos os resíduos sólidos domiciliares e comerciais adquiridos através da coleta convencional são encaminhados ao Aterro Sanitário Ambiental, no município de Paulínia (SP).

 

É certo que o tema já perambulou entre os poderes Legislativo e Executivo municipais através de propostas e indicações, mas, devido ao que ocorreu na última sessão da Câmara de Holambra, a Prefeitura tem, novamente, a oportunidade de implementar (a longo prazo, claro) a coleta seletiva no município.

A autora do documento é Jacinta Heijden (PSDB), que apresentou a ideia na plenária desta segunda-feira (16). Segundo a legisladora, que corriqueiramente se posiciona a favor de medidas que visem o desenvolvimento da preocupação com o meio ambiente, a pauta é extremamente necessária.

Em sua justificativa, Jacinta aponta que a coleta seletiva, tanto urbana quanto rural, pode recuperar matérias-primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. Segundo a legisladora, a ameaça de exaustão dos recursos naturais não-renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais recicláveis, que são separados na coleta seletiva de lixo.

A indicação afirma ainda que tal separação de lixo evitaria a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos da reciclagem. “A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final”, aponta a vereadora. “O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo”, exemplifica o documento.

A maneira proposta pela vereadora a respeito da implementação da coleta seletiva começaria com uma “experiência-piloto”, que seria ampliada aos poucos. O primeiro passo, segundo ela, deve ser a realização de uma campanha informativa junto à população. Desta maneira, os moradores seriam convencidos da importância da separação de cada material antes deste ser descartado. Campanhas educacionais também deveriam ser realizadas de acordo com Jacinta.

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