Câmara de Holambra aprova concurso para Controladoria Interna

Da redação

Os vereadores aprovaram por unanimidade a criação de um concurso para a Controladoria Interna, da Câmara Municipal de Holambra. A votação do Projeto de Resolução nº 7/2022 e foi aprovada de maneira unânime pelos parlamentares, na 18ª Sessão Ordinária, realizada na última segunda-feira (15).

O concurso ainda não tem data para acontecer, mas já tem algumas especificações para a vaga. Os interessados devem ser graduados no nível superior em alguma das seguintes áreas: administração, ciências contábeis, direito, gestão pública ou economia. Sem especificação para tempo de experiência. Os participantes também devem ter conhecimento/habilidades com: qualidade e ordem, busca de informação, cooperação e trabalho em equipe, competência técnica, comprometimento organizacional, liderança de equipe.

Durante discussão do projeto dois parlamentares ratificaram serem contra a interferência do Ministério Público (MP) em regimentos internos do Poder. O primeiro foi Wilson Barbosa (PTB), que disse ser a favor do concurso, mas contra a imposição do MP “Pra mim isso é uma imposição, interferência de poderes. Eles não podem fazer isso, nos obrigando a contratar. Até porque, vocês sabem que vai ficar uma pessoa aí com pouca atividade, já que a Câmara não tem muita licitação, compra. Acho correto abrir o concurso, mas não concordo com a interferência do Ministério Público”, declarou.

O presidente da Câmara, Serjão (PTB), declarou que a Câmara já é enxuta e o MP pede para reduzir gastos “O Tribunal de Contas do Ministério Público vem pegando no pé, principalmente, na questão de gastos, exercidos por presidentes, vereadores (…) e hoje eles vêm colocar essa situação. Nossa Câmara já é enxuta, ela faz, por si só, um trabalho pensando em reduzir os gastos. E eles colocam uma situação até de improbidade administrativa” disse.

Ele finaliza falando que não existe demanda para o futuro concursado e que será um gasto a mais “É de chegar ao ponto de você pegar a chave e entregar a responsabilidade na mão de outras pessoas. Porque, nós não temos demanda para isso, vamos fazer por determinações. Infelizmente, manda quem pode e obedece quem tem o voto da população”, finalizou Serjão.

 

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