29/03/2016

Autoridades de Holambra debatem soluções para saneamento rural

Município tem até final de 2020 para resolver problemas no setor.

Representantes da Projar, empresa de origem espanhola especializada em projetos ambientais, estiveram na Câmara Municipal de Holambra na última segunda-feira (23) para apresentar soluções que possam colaborar com a implantação de saneamento rural na cidade. Participaram do encontro o presidente da Câmara, Pedro Weel, o gestor do departamento de Agricultura e Meio Ambiente, Leandro Silveira Anselmo, o diretor de serviços do Serviço de Água, Esgoto e Drenagem Urbana de Holambra (Saheol), Geraldo Veloso, e produtores do bairro Palmeiras, que deverá receber a primeira unidade de tratamento de esgotos da zona rural.

De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do saneamento firmado em 2014 entre Prefeitura, Cetesb e Ministério Público, Holambra deverá universalizar o saneamento rural até dezembro de 2020. Em função disso, o município vem estudando tecnologias disponíveis que possam ser utilizadas em áreas que não possuem densidade demográfica significativa e não são atendidas pela rede de esgoto convencional.

Os primeiros estudos estão concentrados na creche, escola e em um grupo de moradias situados no bairro Palmeiras. Ente professores, alunos e moradores, cerca de 285 pessoas deverão ser beneficiadas. Além do custo da obra, outros fatores importantes estão sendo avaliados como eficácia, impacto olfativo e sonoro, facilidade e custo de manutenção do sistema, além da necessidade de recursos energéticos.

Durante a reunião, o gerente nacional da Projar, Bernardo Llorca, fez um breve relato sobre o histórico da empresa. Com 30 anos de experiência na Espanha e em Portugal, a Projar é especializada nos segmentos de restauração ambiental, controle de erosão, depuração de águas e paisagismo avançado.

Câmara

O responsável técnico da empresa, Roberto Moreira Júnior, apresentou como solução o uso de wetlands construídos, processo natural e não mecanizado de depuração, com custo operacional reduzido. No sistema proposto, após pré-tratamento, plantas macrófitas (aquáticas) dispostas sobre estrutura flutuante facilitam a troca de oxigênio entre atmosfera e água residual, depurando progressivamente os efluentes até atingir limites de poluição inócuos ao homem e ao meio ambiente.


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