23/03/2016

Aplicativo contra dengue auxilia no combate ao Aedes em Holambra

De acordo com Vigilância, cidade está com focos controlados, mas ainda precisa de conscientização dos cidadãos.

O Aplicativo “Sem Dengue”, disponível desde o final de janeiro para os moradores de Holambra, já recebeu em três meses mais de 10 denúncias de possíveis focos de mosquitos Aedes Aegypti no município. O app que tem auxiliado os grupos da Vigilância Sanitária a monitorar possíveis locais de foco, está longe de ser o preferido dos holambrenses, mas já se mostrou uma ferramenta útil no combate ao mosquito.

Via aplicativo o denunciante pode enviar fotos do local e descrever a situação para auxiliar o serviço dos agentes, que após verificarem o espaço notificam o denunciante sobre a visita.

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De acordo com a coordenadora da Vigilância de Holambra, Lucia Costela, o número, mesmo somado à média de oito denúncias via ligação registradas por dia na pasta, não é alarmante, uma vez que muitas das reclamações são infundadas – como piscinas com água tratada em vez de piscinas com larvas.

Como a maioria dos casos não se trata de Aedes, a baixa incidência faz com que a quantidade de focos seja irrisória se comparada ao mesmo período do ano passado, quando houve um boom da doença no município, o que coloca a cidade em uma situação controlável. “Em 2014 tivemos um caso importado e isso se alastrou em 2015 no período da ovulação da fêmea. Mas fizemos o trabalho preventivo e chegamos aos bons números desse ano”, aponta Lucia, citando que em 2016 foram registrados apenas sete casos da doença, contra 78 no mesmo período de 2015.

Apesar dos bons números, Lucia alerta que ainda é preciso participação ativa da população, sobretudo cuidando da própria casa, já que é dentro dos portões que há a maior quantidade de focos.

Ela cita o exemplo de um local avaliado em uma sexta-feira e quando revisitado em um período de menos de sete dias, já estava com a mesma quantidade de entulho – o que facilmente se torna recipiente para acumulo de água e evolução da larva. “O ponto principal para o combate do mosquito é a conscientização da população. Porque não adianta fazermos um trabalho continuo sendo que quando voltamos ao primeiro local a casa apresenta focos de novo”, frisa.

Entre as atividades desenvolvidas na cidade estariam, além do aplicativo, há desataque para os mutirões, que desde janeiro deste ano já somam três – sendo um deles de iniciativa popular.

Aplicativo

O aplicativo, lançado oficialmente no final de janeiro em parceria com a rede social Colab.re, é um dos poucos APPs em municípios para o controle e prevenção da dengue.

Por enquanto ele está disponível apenas para smartphones e tablets que operam sistemas Android e iOS e é gratuito, não necessitando de cadastro prévio.

Por meio dele é possível enviar fotos com descrição de local e ocorrência de focos para à administração municipal, que encaminha as informações aos agentes comunitários para averiguação. Após a visita, a Prefeitura envia uma notificação ao denunciante, com feedback da ocorrência.

O aplicativo pode ser instalado clicando aqui.


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