ACE Holambra alerta sobre ações de empresas fraudadoras na cidade
Associação Comercial mostra como evitar problemas com fraudes
Empresas fraudadoras estão novamente agindo em Holambra e na região, segundo relatos de empresas que já foram procuradas pelos supostos golpistas. Por esse motivo, a Associação Comercial e Empresarial (ACE Holambra) vem recomendar atenção dos empresários a possíveis tentativas de fraudes. O cuidado deve ser redobrado com vendas em anuários e revistas, além de propostas de negócios lucrativos e boletos falsos.
A recomendação da ACE é para que a empresa desconfie sempre, evitando fornecer dados cadastrais e suspendendo o negócio se não houver certeza ou garantia. Outra orientação é consultar o nome do fornecedor no SCPC e no serviço www.reclameaqui.com.br.
A seguir, a Associação Comercial lista alguns golpes comuns e que já aconteceram na cidade:
Propagandas e compra de serviços/produtos
- Cuidado com desconhecidos (PF ou PJ) vendendo anúncios em listas telefônicas, revistas ou outras publicações. Podem roubar seus dados cadastrais e levar seu dinheiro. Apenas contrate propagandas em veículos conhecidos. Os idôneos são aqueles que você tem certeza da existência, da distribuição e conhece a qualidade;
- Muita cautela com os vendedores de certificados do tipo “os melhores do ano”. Via de regra, trata-se de um serviço enganoso, que concede falsos títulos a quem paga, independentemente da opinião do consumidor sobre a empresa; tenha a certeza da seriedade antes de contratar;
Boletos
Ao receber boletos de associações, sindicatos, federações, confederações, instituições ou mesmo de empresas, o recebedor deve analisar se fez negócios com tal instituição e o tipo de cobrança que está sendo realizado.
Antes do pagamento, é recomendado consultar o contador ou a Associação Comercial de Holambra e obter mais informações. Na maioria das vezes, essas instituições não existem, tratando-se de golpe.
A mesma orientação cabe para as cobranças feitas via internet.
Na dúvida, desista da operação
A Associação Comercial de Holambra orienta que, antes de realizar pagamentos, de fornecer produtos e dados a qualquer pessoa – física ou jurídica, a empresa deve ter segurança para fazê-lo, cercando-se de informações e cuidados. Na dúvida, é melhor desistir da operação. “Quando se tem o CNPJ desse possível cliente em mãos é necessário, por exemplo, consultar o SCPC. Não são apenas os clientes pessoa física que devem ser pesquisados, mas as pessoas jurídicas também. Consultar clientes e fornecedores é um meio importante de reduzir os riscos”, afirma a entidade. “É possível reunir informações sobre a condição do CNPJ, data da fundação da firma, existência de dívidas e protestos, ações judiciais e falência e concordata”.
Falso depósito
Outra atitude é não aceitar a pressão pela devolução de possíveis quantias em dinheiro supostamente depositadas por uma empresa em sua conta. Trata-se de um golpe muito comum: em que o falsário forja um depósito, que na verdade não existe, em sua conta bancária.
A assessoria jurídica da Associação Comercial também orienta as empresas que foram vítimas do golpe e mesmo de uma tentativa a procurar a polícia e a registrar um boletim de ocorrência.
Além disso, deve-se evitar:
- abrir links recebidos por e-mail, mesmo que essas mensagens tenham sido enviadas por pessoas ou empresas conhecidas; golpistas podem utilizar-se do nome de seus contatos para enviar vírus capazes de captar dados digitados no seu computador, como senhas bancárias, por exemplo;
- passar informações pessoais ou da empresa para pessoas ou organizações desconhecidas, seja o pedido por internet ou telefone;
- comprar produtos ou serviços pela internet, telefone ou venda direta (aquela em que o vendedor vai até o consumidor). Evite negociações se a empresa não for conhecida e se o comprador não tiver informações confiáveis de como fazer contato com o vendedor (endereço, telefone, e-mail, CNPJ da empresa, razão social);
- mesmo com dados da empresa, certifique-se de que essas informações são verdadeiras: consulte a ACE;
- antes de fechar negócio com um fornecedor que você não conhece, consulte o SCPC via Associação Comercial. Com o CNPJ e a razão social da empresa em mãos, será possível checar se esse fornecedor é idôneo, se a empresa ou seus sócios possuem inadimplências, ações judiciais, pedidos de concordata e falência, entre outras restrições.
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