08/11/2016

Sem equipamento eletrônico, Holambra pode perder verbas do Governo Federal

Município tem até 10 de dezembro para se adequar ao novo sistema

Leonardo Saimon

Holambra tem até o dia 10 de dezembro para implantar o prontuário eletrônico exigido pelo Ministério da Saúde a todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil. Caso o município não se adeque a solicitação do Governo Federal, a cidade pode deixar de receber verbas destinadas ao custeio dos atendimentos de pediatria e vinculados a programas como Saúde da Família, Brasil Sorridente, entre outros. São cerca de R$ 10 bilhões do Ministério da Saúde às Prefeituras. Parte das cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), como Artur Nogueira, já dispõe deste serviço.

O prontuário eletrônico é destinado a organização de dados da Atenção Básica em nível nacional e faz parte da estratégia e-SUS. Além do acesso a dados em outras unidades de saúde, através da plataforma é possível acompanhar resultado de exames, disponibilidade de medicamentos e, até mesmo, o registro de visitas de agentes de saúde.

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O Departamento Municipal de Saúde informou que a implementação do sistema de prontuário médico eletrônico está em andamento e será o último passo para a informatização integral dos postos de atendimento da cidade. “Todas as unidades de saúde de Holambra já são informatizadas e dispõem de sistemas próprios para serviços como agendamento, emissão de fichas de atendimento e emissão de laudos de exames laboratoriais”, afirmou o departamento.

A informatização dos sistemas de saúde é uma das prioridades da gestão do Ministério da Saúde (MS). O objetivo é integrar o controle das ações, promover a correta aplicação dos recursos públicos, obter dados para o planejamento do setor e, principalmente, propiciar a ampliação do acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o serviço mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos, evitando, por exemplo, a duplicidade de exames ou retiradas de medicamentos.

De acordo com o MS, no Brasil, 24% das cidades utilizam o sistema eletrônico em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já os outros 76% ainda fazem os registros históricos de pacientes mediante papéis.


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