06/09/2017

Programa Escola da Família completa 9 anos em Holambra

Projeto funciona desde 2006 na Escola Ibrantina Cardona

Da redação

O programa Escola da Família completou 14 anos de atuação no país no mês de agosto. Em Holambra, já são nove anos do projeto que movimenta a comunidade durante os finais de semana. Professores, universitários e voluntários se reúnem para a promoção da integração entre escola, família e comunidade. A nível Brasil, a iniciativa já realizou mais de 40 milhões de atividades durante sua história. O projeto conta com esportes, oficinas, cursos e atividades que fazem parte da rotina de mais de 2 mil escolas da rede estadual aos finais de semana.

Na ‘Cidade das Flores’, a Escola da Família ocorre na Escola Estadual Ibrantina Cardona. De acordo com a coordenação, “a abertura das escolas nos finais de semana tem o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes”.

Cada escola elabora atividades dentro de quatro eixos: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho. Ainda segundo a organização, os espaços escolares, que antes eram ociosos aos finais de semana, passam a ser ocupados com atividades planejadas para a comunidade participante, favorecendo a esta o direito de conquistar e fortalecer a sua identidade.

Os voluntários, chamados de ‘Parceiros na Educação’, executam as atividades e auxiliam no planejamento das ações ligadas ao projeto, sendo supervisionados pelos diretores e vice-diretores das unidades. Nos 14 anos de existência no Brasil, quase 240 mil voluntários já deixaram sua marca no projeto e, só em 2017, mais de 10,2 mil já participaram.

As ações desenvolvidas nas escolas são as mais variadas. É possível encontrar cursos de idiomas, mutirões de limpeza, cursos de artesanato e pintura, workshops, cursos preparatórios para o vestibular e oficinas de esportes que vão além do tradicional futebol. Neste ano, mais de 800 mil atividades já foram realizadas.

Para a vice-diretora do programa Escola da Família em Holambra, Neide Bazani, participar da iniciativa é uma atividade extremamente positiva. “É uma experiência muito produtiva, onde posso conhecer a comunidade às vezes sem perspectiva nos finais de semana e diminuir o índice de criminalidade”, explica. Após um ano à frente da direção, Neide conta que está se despedindo do projeto a fim de aposentar-se. “Cada final de semana era um momento novo, de descoberta, uma vontade de ajudar e participar. Cada brilho no olhar das crianças, que já me esperavam quando eu chegava na escola, fez tudo valer a pena.” Para a direção da Escola da Família, o programa representa, para muitas famílias carentes, a única possibilidade de lazer. “Essa é uma política que não deve acabar”, explica.

Sarau Boca de Cordel

As atividades realizadas são as mais diversas, como o Sarau Boca de Cordel, ocorrido na última semana. O objetivo do evento foi apresentar à comunidade os traços da cultura nordestina. A ação contou com a apresentação da produção literária de escritores cordelistas que falaram sobre a cultura nordestina, como Antônio Gonçalves da Silva e Ariano Suassuna.

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