20/06/2016

Livro ‘Entre a razão e a ilusão’ desmistifica a esquizofrenia

Livro elaborado por especialistas no assunto aborda desafios da doença e sugere como famílias podem lidar com ela

Existem muitas piadas de mal gosto a respeito da esquizofrenia, mas o livro ‘Entre a razão e a ilusão’ pode vir a ajudar todos aqueles que pouco conhecem sobre essa doença mental que atinge milhares de pessoas – e algumas delas muito próximas –, por isso é importante que leituras e explicações sobre a doença sejam reforçadas e discutidas.

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Falar sobre algo que não conhecemos é difícil, ainda mais quando se trata de uma doença; porém, o livro vai mostrar de forma clara e com linguagem simples tudo o que é de mais significativo para tratarmos de maneira correta um paciente com esquizofrenia e como conseguir lidar com ele, sem prejudicá-lo e sem constrangê-lo.

Composto por sete capítulos, o livro foi elaborado e escrito por três especialistas que entendem e convivem com o assunto, além de todos eles coordenarem pesquisas e estudos sobre pacientes portadores de esquizofrenia. Ao longo de todos os sete capítulos, não apenas explicações sobre a doença serão apresentadas, como também o diagnóstico preciso, a necessidade de acompanhamento e apoio familiar ao paciente e, inclusive, estratégias que auxiliem a família a lidar com o diagnóstico, pois devemos lembrar que a família também é componente que sofre após o diagnóstico da doença ser revelado por médicos e especialistas da área.

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Ao longo do livro, diversas ilustrações, dicas e exemplos clínicos vão auxiliar ao leitor no entendimento sobre o processo de enlouquecer, ficar psicótico e alternativas para saber conviver de forma ideal. Os autores do livro, a partir de algumas questões elaboradas e que geralmente são as mais comuns de serem pontuadas como dúvidas, vão respondendo questionamentos e buscando explanar o assunto de forma a deixar para o leitor uma nova visão sobre esquizofrenia e sobre os sintomas da doença, manifestados pelos pacientes.

Trata-se com afinco a respeito de patologias que antes não eram muito discutidas, como HIV, HPV ou até mesmo câncer, mas, então, por que não começar a abordar a necessidade em se falar sobre as doenças mentais? Por que não começar um esforço individual na busca por informações precisas e que auxiliem o entendimento sobre distúrbios que não são “esquisitos” ou “engraçados”, mas sim doenças que como qualquer outra pode e deve ser discutida e tratada com seriedade.

 

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Verônica Lazzeroni Del Cet é estudante de Letras na Unicamp


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