04/02/2017

Holambra tem melhor variação de emprego da RMC em 2016

Município contratou mais do que demitiu no ano passado

Leonardo Saimon

Holambra contratou mais trabalhadores do que demitiu durante o ano passado. A variação entre o número de empregados e desempregados foi tímida, mas teve o melhor desempenho se comparado à Região Metropolitana de Campinas (RMC). Apenas Engenheiro Coelho (SP) teve desempenho semelhante, mas não superou a Cidade das Flores. As informações podem ser consultadas no site do Ministério do Trabalho e foram disponibilizados por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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Em 2016, Holambra admitiu cerca de 2.928 pessoas. Já entre os que perderam seus postos de trabalho esse número foi de 2.903. Ou seja, a cidade fechou saldo positivo de 25 novos empregados. Dos seis setores que apresentaram variação, somente dois fecharam no negativo: Construção Civil e Indústria da Transformação. O carro chefe dentre as áreas que mais contratou do que demitiu foi o setor primário – Agricultura.

Embora esta variação pareça ser ínfima, somente Engenheiro Coelho (SP) teve um desempenho semelhante na RMC, com seis admissões a mais do que desligamentos. As demais cidades da região patinaram na geração de emprego. Contudo, esses dados podem estar sujeitos a alterações uma vez que algumas empresas podem ter atrasado os repasse de funcionários demitidos ou contratados no ano passado.

Setor AdmissõesDemissõesTotal
Indústria da Transformação414- 462- 48
Serviços Indust. de Utilidade Pública117- 3285
Construção Civil101- 238- 137
Comércio390- 36327
Serviços597- 5889
Setor Primário1.309- 1.22089
Total2.928- 2.90325

Ao fazer uma análise deste cenário em Holambra, a gerente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Holambra Suzy Celegatti explica que o agronegócio sofreu leve impacto durante a crise, se comparado a outros setores, o que sustentou significativamente a economia local.

“Uma parte significativa do setor primário de Holambra é ligado a um produto de grande consumo e de alta necessidade, que são as carnes. Outro item do setor primário local é a produção de flores. Por suas características e demandas, os dois segmentos foram menos prejudicados pela crise econômica do que outras áreas, como o comércio”, comenta a gerente.

Quanto ao alto número de demissões no setor da Construção Civil, Suzy explica que a dificuldade em fazer planejamentos a longo prazo em períodos de crise, gera um fraco desempenho na contratação na mão de obras.

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