26/08/2017

Holambra produz mais de 320 toneladas de lixo por mês

Segundo Consab, a média é de 26 kg/mês por habitante

Da redação

De acordo com dados do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Consab), cada holambrense produz, em média, 860 gramas de lixo diariamente. O montante, ao final do período de 30 dias, chega ao índice de 26 kg que, multiplicados pelos mais de 13 mil habitantes, chegam ao total de 321,92 toneladas de lixo mensais.

Ainda segundo o Consab, no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, todos os resíduos sólidos domiciliares e comerciais adquiridos através da coleta convencional são encaminhados ao Aterro Sanitário Ambiental, no município de Paulínia (SP).

A implantação do Aterro Sanitário do município de Holambra seguiu o modelo da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Cetesb, considerando o porte dos municípios contemplados, implantação de Aterros em Valas – que consiste no preenchimento de valas escavadas com dimensões apropriadas -, onde os resíduos são depositados sem compactação e sua cobertura com terra é realizada manualmente (máquinas são indispensáveis).

Esse projeto foi calculado para 10.000 habitantes, com um período administrativo de 10 anos, considerando a quantidade diária de lixo gerado de 0,4 kg/dia. Contudo, em dez anos, de 2003 a 2013, a geração de lixo per capita do município aumentou de 955 g para 1,223 kg.

Isso resultou em uma redução drástica da vida útil do aterro definida em projeto, cuja vida útil encerrou em 2009, de acordo com a Lei n° 691 de dezembro de 2009, porém, o aterro somente parou de receber resíduos sólidos domiciliares a partir de 2010. Anterior ao ano de 1995, o lixo foi depositado em outra área conhecida como antigo aterro do Veiling, localizado na Estrada rural municipal HBR 180 no bairro Fundão.

De 2010 a 2012, todo resíduo que se coletava da área rural era coletado com um caminhão da Prefeitura e utilizava o aterro como uma área de transbordo provisória que, posteriormente, carregava-se no caminhão de uma empresa terceirizada e encaminhava-se para o Aterro Sanitário ESTRE Ambiental. Entretanto o tempo de armazenagem era grande e se acumulava muito lixo que acabavam gerando transtornos. já em 2013, a área do aterro parou de ser utilizada como uma área de transbordo provisória e, desde então, não recebe mais resíduos sólidos domiciliares.

O aterro, hoje, só está recebendo resíduos de jardinagem e entulhos. Todavia, não foi iniciada nenhuma documentação relacionada ao Plano de encerramento do aterro sanitário, apesar da exigência da Cetesb por meio de Auto de Infração, Imposição de Penalidade de Advertência 37001326 de 20/07/2010.

Para Maria de Assis, moradora de Holambra há mais de dez anos, a coleta realizada no município supre suas necessidades. “Desde que a taxa não sofra um aumento exagerado, estou satisfeita, sim, com o serviço de coleta”, confessa a dona de casa.

Atualmente, os resíduos sólidos urbanos são coletados pela empresa Agreg Construção e Soluções Ambientais Ltda e encaminhados para o Aterro Sanitário da ESTRE, localizado na Estrada Municipal de Paulínia (SP).

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