03/10/2017

Holambra não registra casos de estupro em 2017

Dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo

Da redação

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), somente na Região Metropolitana de Campinas (RMC), foram registrados 440 casos de estupro entre janeiro e agosto de 2017. Dentre as 20 cidades que compõe a região, Holambra foi a única que não apresentou nenhum caso do crime.

Em 2016, dois casos de estupro ocorreram no município.

Ainda segundo os números divulgados pela SSP-SP, dos 440 casos registrados, 294 (66%) foram classificados como estupro de vulnerável, ou seja, quando o abuso sexual ou prática de atos libidinosos ocorre contra crianças e adolescentes e, também, pessoas com enfermidade ou deficiência mental, que não podem oferecer resistência.

Em todas as outras cidades da RMC, onde ocorreram casos de estupro, parte dos crimes pode ser considerada estupro de vulnerável. Em Artur Nogueira (SP), por exemplo, entre janeiro e agosto deste ano, cinco casos foram registrados pela SSP-SP, sendo dois deles contra vítimas que se encaixam no perfil descrito no parágrafo acima. Em Engenheiro Coelho (SP), dos quatro casos registrados no período, três são contra pessoas em estado de vulnerabilidade.

Já no município holambrense, dois casos de estupro foram registrados em 2016, sendo um deles estupro de vulnerável, o qual ocorreu em dezembro do ano passado.

Prefeitura

O Executivo avalia positivamente a estatística que aponta Holambra como a única cidade da RMC a não apresentar casos de estupro em 2017. De acordo com a Assessoria de Comunicação, a “Guarda Municipal trabalha em conjunto com as Polícias Civil e Militar para inibir qualquer tipo de ocorrência a fim de garantir proteção e segurança aos moradores da cidade”.

Polícia Militar

O sargento da Polícia Militar (PM) de Holambra, Adriano Souza, avalia que o trabalho de prevenção ao estupro, principalmente o estupro de vulnerável, vai além da educação familiar. “Este tipo de crime normalmente é cometido por indivíduos que, na maioria dos casos, possuem distúrbios. Cito como exemplo um indivíduo que estupra uma criança. Em casos como este, a educação familiar não é o suficiente para prevenir”, salienta Souza.

Ainda de acordo com o sargento, a prevenção do estupro de vulnerável deve ser realizada em diversas frentes: comunidade, poder público e polícia.

A comunidade, segundo ele, tem o papel de levar informações de pessoas suspeitas às autoridades. À polícia, cabe o papel de tentar prevenir ações criminosas e, ao poder público (Prefeitura), ações de infraestrutura que possam coibir possíveis estupradores, como iluminação pública e limpeza de terrenos.

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