25/01/2018

Cresce número de casas com energia solar em Holambra

Nos últimos dois anos, 32 instalações foram contabilizadas

Da redação 

O uso de energia solar, tanto em estabelecimentos comerciais como em residências, vem aumentando significativamente nos últimos meses na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Segundo informações divulgadas no site da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o crescimento entre janeiro e setembro de 2017 foi de 198% em comparação ao ano anterior. Enquanto em 2016 eram 219 clientes utilizando o equipamento, em 2017 o número saltou para 653. Somente em Holambra, 32 instalações foram contabilizadas pela Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi Mirim (Cemirim) entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2018.

Os dados da CPFL dizem respeito a quantidade de clientes com placas solares homologadas pelas distribuidoras em 15 das 20 cidades da RMC, incluindo o município holambrense. Segundo as próprias empresas de distribuição, Campinas (SP) lidera a lista das cidades com o maior número de instalação de placas, com 429 equipamentos.

Segundo estimativa da CPFL, no total, os 653 clientes (das 15 cidades) com placas solares possuem uma capacidade instalada de 2.384 kWp, volume suficiente para abastecer em torno de 1.550 famílias com um consumo mensal de 200 kWh.

Das instalações feitas em Holambra no período divulgado pela Cemirim, 62,5% se referem a residências, enquanto que 37,5% se dão em estabelecimentos comerciais. Além do fator financeiro, as instalações de placas solares também influenciam a questão ambiental, já que a energia solar é limpa, ou seja, não consome recursos naturais, não polui e é renovável.

Os moradores de Holambra podem abater da conta de luz o volume produzido pelos painéis solares. Quando o consumo é menor do que o volume gerado, a diferença se torna um crédito, usado para reduzir a fatura com a Cemirim.

O investimento inicial para a instalação dos painéis fotovoltaicos reduziu entre 15% e 20% desde que ocorreu a regulamentação para utilizar a alternativa energética, em 2012. O valor gira entre R$ 15 e R$ 20 mil, dependendo do porte do projeto, e deve ser recuperado entre seis e sete anos, com a economia de energia.

Regularização

Para poder ter a vantagem do abatimento da conta de luz, é preciso solicitar a homologação do sistema à distribuidora local, que verifica o projeto e a instalação além de realizar a troca do medidor para um modelo bidirecional, que registra tanto a produção quanto o gasto de energia. Os créditos obtidos com o excedente da energia produzida podem ser utilizados pelo consumidor em até 60 meses.

Expoflora

A maior feira de flores da América Latina serve como exemplo de sustentabilidade quando o assunto é energia limpa. O evento, realizado entre setembro e outubro, consome mais de 5 mil Kw/h durante as quatro semanas em que ocorre. Para se ter uma ideia, o valor equivale ao consumo aproximado de 58 casas populares.

A partir da edição do ano passado (2017), 600 placas solares foram responsáveis por gerar toda a energia necessária para os dias da Expoflora. Os painéis têm capacidade de produzir 26 Kw/h, quantidade 40% superior à necessária pela feira e equivalente ao consumo de 100 casas populares.

Os 600 painéis fotovoltaicos foram instalados pela empresa Tulipa Solares no telhado do Shopping das Flores, logo na entrada de visitantes. As placas convertem a energia do sol em energia elétrica por meio de células fotovoltaicas, produzindo 26 mil kWh por mês, o que equivale ao consumo mensal de 100 casas de tamanho médio (dois dormitórios).

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