22/11/2017

Comércio de Holambra se divide sobre Black Friday

Algumas lojas darão descontos de até 50%; outras não pretendem aderir data

Da redação 

A Black Friday, data conhecida nos EUA e até em países europeus por seus descontos quase inacreditáveis, chegou ao Brasil nos últimos anos de maneira um pouco diferente. Ao contrário do primeiro mundo, onde se pode comprar uma TV Digital com 60 polegadas pela bagatela de 49 dólares (sim, encontramos este preço em uma pesquisa), no Brasil o dia anda de maneira um pouco mais, digamos, modesta.

A “Sexta-feira Preta”, em tradução literal, não conta om preços tão baixos assim, mas há quem diga que vale a pena levantar mais cedo para ir às compras na data, que ocorre no dia 24 deste mês. “Vou tentar aproveitar sim, mesmo a data caindo no final do mês, longe do pagamento. Perto do Natal as coisas vão ficando cada vez mais caras, é agora ou só ano que vem”, confessa Ana Cláudia, que quer comprar um Grill para sua casa.

Já Lucas Moraes não acredita muito nos descontos milagrosos aqui no Brasil e em Holambra. “Esta data não tem nada a ver com o Brasil, está mais para Black Fraude”, brinca o jovem. “Tudo pela metade do dobro”, completa em tom bem-humorado.

Comércio

Segundo a Associação Comercial e Empresarial de Holambra (ACE), não há nenhuma atividade oficial programada pela entidade relacionada com a Black Friday. Porém, os comerciantes são livres para decidir dar descontos em qualquer dia, e é isso que pretende Ivanor Lopes, comerciante do município. “Alguns dos nossos produtos terão até 40% de desconto. É o que dá para fazer para salvar o ano, qualquer oportunidade nossa de melhorar a situação a gente está abraçando”, explica.

Para o economista Giovane Garret, o comércio do país pode ganhar muito com a Black Friday, desde que esta seja aplicada da maneira devida. “Alguns comerciantes realmente tentam ludibriar o consumidor, com descontos que, na verdade, não beneficiam em nada quem compra. Eu, sinceramente, acho que o mercado sempre mostra os estabelecimentos em que se vale a pena ou não fazer negócio”, explica.

“Se um lugar oferece descontos que não vão fazer o consumidor economizar realmente, logo o ‘boca a boca’ faz com que este lugar não seja mais tão procurado. O comprador não é bobo e, cada vez mais, sabe onde pôr o dinheiro”, completa.

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