05/07/2016

Centro Cultural de Holambra terá aulas gratuitas de dança tradicional em julho

Curso será dado todas as terças-feiras, das 19 às 21 horas

O Centro de Cultura e Eventos de Holambra sediará em todas as terças-feiras Julho um curso gratuito de Dança de Catira. As aulas são abertas a toda a população, sem limite de idade, das 19 às 21 horas.

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Para se inscrever e obter maiores informações, basta entrar em contato com o professor Cristiano Scuciatto pelo telefone/whatsapp (19) 9 9105-9159.

O que é a Catira?

A catira, que também pode ser chamada de cateretê, é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros (ou mais), que tocam e cantam a moda.

É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura sertaneja (Mato Grosso, Goiás, norte do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins , e principalmente São Paulo ).

A coreografia da catira apesar de parecer semelhante varia bastante em determinados aspectos, havendo diferenças nítidas de uma região para outra.

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Origem

Segundo historiadores, a dança foi incutida no caminho das bandeiras, pois era praticada pelos peões dos Bandeirantes, e assim foi sendo praticada pelos peões por onde eles acampavam.

Evolução

A Catira é executada organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca no Ritmo de “Catira”, Pagode Caipira”, “Cipó Preto”, “Chula”, “Rasqueado” e tantos outros toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta da Catira.

Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado (E/ou Catira): as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.

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É uma dança trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho afora quando descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam de bate palmas e pés.

Essa Dança é uma forte identidade Cultural do Interior do Estado de São Paulo.

Serviço

Curso gratuito de Dança de Catira

Local: Centro de Cultura de Eventos (Ao Lado do Moinho) – Rua Alameda Maurício de Nassau,

Parque Residencial Imigrante – Holambra/SP

Horário: das 19h às 21h

Dia: Todas as terças feiras de julho

Custo: Gratuito Aberto a Toda a População

Idade: sem limite, para todas as idades e sexos

Realização: Prefeitura de Holambra

Departamento de Cultura


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