29/09/2016

Alunos de Holambra são medalhistas em Olimpíada Brasileira de Astronomia

Três dos estudantes foram pré-selecionados e podem representar o Brasil no exterior.

Leonardo Saimon

Fotos: Diego Faria

Estudantes de Holambra conquistaram 35 medalhas na 19° Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).  Dos mais de 30 alunos medalhistas, três foram pré-selecionados e podem integrar a equipe brasileira de astronomia e participar de competições a nível mundial. O evento é promovido anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Durante a manhã desta quinta-feira (29), os alunos da Escola São Paulo foram condecorados após se destacarem na Olimpíada de Astronomia que ocorreu no primeiro semestre deste ano. Foram entregues três medalhas de ouro, dez de prata e 22 medalhas de bronze. Além disso, mais de 200 alunos, do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, receberam certificado por participarem da competição.

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O resultado saiu apenas há algumas semanas. “Esta é uma das mais tradicionais competições da qual escola participa. Os alunos desde cedo têm a oportunidade de se adaptar aos métodos avaliativos diferenciados”, frisa o coordenador, Sandro Ferreira. Ele lembra que a escola participa da competição há pelo menos dez anos. “Isso reflete tanto na escolha quanto no resultado. Ou seja, o aluno já pode escolher e se identificar com uma determinada área e os resultados a gente vê nas aprovações dos vestibulares, que comumente são aqueles que se destacaram nestas competições”, destaca.

Pré-selecionados

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Entre os medalhistas que se destacaram na prova, três holambrenses, que conquistaram medalhas de prata, foram pré-selecionados e podem integrar a seleção brasileira de Astronomia. Eles são veteranos em ganhar medalhas, mas desta vez a reponsabilidade é maior. Caso sejam selecionados, os estudantes irão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olímpiada Interamericana, entre países do continente.

O estudante João Pedro Sakamoto, de 15 anos, cursa o primeiro ano do Ensino Médio. Ele revela que sempre teve bons desempenhos na área das ciências Exatas. “Quando meu irmão começou a fazer aula particular de matemática, eu tinha uns três anos e fiz junto com ele. Nessa idade eu já fazia conta de multiplicação, que para mim era mais fácil”, relata o jovem. Ele acredita que além do reconhecimento, a boa colocação traz responsabilidade para que ela mantenha o desempenho alcançado.  “Nesta fase é mais difícil, além disso eu sou o mais novo, então acho que a pressão é maior” reforça.

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João Pedro Sakamoto: “Esta fase é mais difícil, por isso a pressão é maior”, comenta.

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O holambrense André Marques diz que tem facilidade com matérias das ciências exatas.

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Lucas Marangon pensa em ser médico; enquanto isso ele aproveita competições com esta para se preparar para o vestibular.

O holambrense André Marques tem 16 anos e também cursa o primeiro ano do Ensino Médio. Segundo ele, matérias de exatas como matemática e física são bem mais fáceis na hora de estudar. Estas competições, para ele, são um incentivo a mais na hora do aprendizado. “Eu já participei várias vezes e nem sempre a gente espera ganhar alguma coisa. Mas eu tento sempre aprender mais”, comenta Marques.

Já o terceiro aluno pré-selecionado, Lucas Marangon, de 15 anos, se prepara para prestar vestibular para medicina. Ele diz que o segredo do bom desempenho está na calma e concentração durante a prova. Lucas vê a prova como uma oportunidade de agregar conhecimento. “A gente aprende coisas que não estão no nosso dia-a-dia. A competição nos prepara para outras provas que faremos no futuro. Este ano, eu achei a prova bem difícil do que nos outros anos, lembra o holambrense.


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