01/11/2017

Alunos da UniFAJ são aprovados no exame da OAB

Conheça a trajetória de dois estudantes aprovados no exame

Da redação

Além de receber elevada nota no Enade, o curso de Direito do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) alcançou mais um importante resultado. De 37 alunos da instituição, que ainda não concluíram a graduação, inscritos no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 22 foram aprovados, um percentual de 59,45% de aprovação. A prova aconteceu em setembro e é unificada, aplicando-se em todo o território nacional.

O resultado chama a atenção visto que os concorrentes conseguiram a aprovação no exame antes mesmo de terem concluído o curso. E estima-se que mais de 80% do total de 115 mil inscritos tenham sido reprovados no certame da primeira fase do exame.

“Nosso sentimento diante deste alto índice de aprovação no exame da OAB é de satisfação. É a convicção de que estamos no caminho certo na formação de novos profissionais, considerando que é uma das provas mais difíceis e com maior índice de reprovação em nosso país”, declara a assessora da coordenação do curso de Direito da UniFAJ, Profª Elizete Moura de Oliveira.

Ela lembra que, de acordo com informações diversos cursos preparatórios para o exame de ordem e dos próprios candidatos em todo o país, o número de reprovados no último exame foi muito alto. “Também atribuo o excelente desempenho dos alunos à qualificação do corpo docente, o maior nível de exigência dentro do curso e os campos de estágio e vivência prática profissional, como o JIC (Juizado Informal de Conciliação), ao CEJUSC (Centro de Conciliação) instalado dentro do Campus I da UniFAJ e aos convênios com os Tribunais de Justiça da região”, comenta a docente.

O Exame

O Exame de Ordem é a avaliação a que se submetem, por força da lei, os bacharéis em Direito, quando têm que demonstrar que possuem a capacitação, conhecimentos e práticas necessárias ao exercício da advocacia.

Na primeira fase do Exame, os candidatos são submetidos a uma prova com 80 questões de caráter eliminatório sobre disciplinas profissionalizantes obrigatórias e integrantes do currículo mínimo do curso de direito.

São cobradas questões de Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB. Os aprovados nesta fase serão submetidos à 2ª fase (prova prático-profissional).

O Exame tem apresentado um nível de dificuldade cada vez maior, sendo que o último se apresentou com nova estrutura de questões da 1ª fase, desestruturando os alunos que estavam se preparando.

Primeira vez

Mesmo fazendo a estreia no exame, o aluno da UniFAJ Ramon Carlos Estancial Teodoro conseguiu a aprovação. “Essa foi a primeira vez que prestei. E fiquei com o sentimento de dever cumprido e gratidão, acima de tudo. Desde o primeiro ano me senti incentivado a passar no exame de ordem logo no 9º semestre, já que o histórico da faculdade de aprovações prematuras vem de longo tempo”, diz Ramon.

O estudante ainda lembra que durante a preparação as dificuldades são das mais variadas e conta que, como já tinha o objetivo de prestar a primeira edição anual do exame, começou a se preparar logo no início de fevereiro.

“Abri mão de muitas coisas que eram importantes em prol de uma conquista pessoal que me traria o sentimento de dever cumprido. Para a primeira fase do exame precisei enfrentar a dificuldade com matérias com as quais não tive muita afinidade durante o curso, já que quanto mais amplo o conhecimento, maior a chance de aprovação. Para a segunda fase já me sentia preparado, já que possuía experiência na área escolhida. Mesmo assim, me demandou muita disciplina e abdicação para estudar todo o conteúdo necessário. Tudo isso foi feito durante um semestre letivo inteiro, o que me obrigou a abrir mão do melhor desempenho em sala de aula, coisa que prezei durante toda a graduação”, conta.

“Apesar de todo esse esforço e de toda a pressão psicológica envolvida, foi um período de grande aprendizagem”, completa.

Ramon reconhece que a instituição contribuiu muito com o apoio e suporte durante o período de estudos.

“Aliás, apesar de ter o costume de estudar sozinho, muito do que construí de base de conhecimento foi através de professores, em sala de aula, que sempre estiveram disponíveis para levar o desejo de aprendizagem a um nível mais profundo”, observa.

Persistência

Para Stephanie Daiane Serra, também aluna da UniFAJ, o caminho para a aprovação foi um pouco diferente. Depois e prestar pela primeira vez em abril desse ano e não obter êxito, tentou novamente em julho e passo para a segunda fase e conseguiu a aprovação.

“É um dos melhores sentimentos, é o reconhecimento por todo esforço e dedicação que venho tendo ao longo dos anos reforçando ainda mais o amor que tenho pelo o que escolhi para mim”, fala.

A estudante ainda menciona que a maior dificuldade é conciliar tudo: família, casa, trabalho, faculdade, estudos extras. “Cada dia que passava, a pressão aumentava, o seu desejo pela aprovação também, porém a canseira ia aumentando de uma determinada forma que parecia que você não iria dar conta de tudo, muitas vezes o corpo brigava com a mente e exigia muito equilíbrio emocional. Além disso, a privação de alguns momentos, pois a dedicação tinha que ser total. Mas tudo isso valeu e muito”, conta.

Stephanie afirma que na UniFAJ contribuiu muito nessa conquista com seus profissionais qualificados, mestres e professores. “Eles estão ali todos os dias nos ensinando, incentivando, trazendo esse universo que é o direito atualmente. Meu agradecimento vai a todos aqueles que me acompanharam nesse período, tiveram paciência e entenderam o momento em que eu estava passando. Agradeço também os professores da UniFAJ, à coordenação e, em especial, a professora Elizete, que ao longo desses anos está nos dando todo suporte necessário, está ali para o que precisarmos sempre em buscar do melhor para nós”, declara a universitária.

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