19/08/2016

Abelhas assustam crianças em escola de Holambra

Parte da escola próxima ao local foi isolada pela direção com receio de novos ataques

Leonardo Saimon

Após fortes zunidos de abelhas do tipo africana, alunos e educadores da escola Joaquim Felipe de Almeida, em Holambra, ficaram assustados com um possível ataque dos insetos. O incidente ocorreu durante o final da tarde desta quinta-feira (18). Apesar do susto, as aulas seguem normalizadas, porém mais da metade dos estudantes faltou. Esta é a terceira vez somente este ano que a escola sofre por conta de casos como este.

O enxame estava sendo formado em um muro de uma empresa que fica próximo a algumas das salas. Parte da escola perto do local foi isolada pela direção com receio de novos ataques. Os pais com filhos alérgicos foram orientados pela direção do colégio a não levarem as crianças para aula a fim de prevenir algum incidente. Apesar das aulas seguirem normalmente, somente 58 dos 190 alunos compareceram.  Os estudantes foram divididos em duas salas distantes do ocorrido.

Durante a manhã desta sexta-feira (19), funcionários da Vigilância Sanitária foram até o local realizar um trabalho de vistoria. Ainda tinham poucas abelhas sobrevoando o local. Esta, no entanto, não é a primeira vez que a escola sofre com esse tipo de caso. No início do ano, uma colmeia havia se formado em uma árvore aos fundos da escola, dois meses depois os insetos migraram para a casinha de areia das crianças.

Remoção das abelhas

De acordo com o diretor municipal de Segurança, Claudenir Chichem, a Guarda Municipal e a Defesa Civil já removeram a colmeia do local na manhã de hoje (19) e não há mais incidência dos insetos.

Reclamação dos pais 

Alguns pais de alunos que estudam na escola Joaquim Felipe de Almeida afirmaram que não sabiam que os estudantes seriam liberados. “Nós ficamos sabendo quando fomos levá-los. Por que não nos avisaram ontem a tarde? Fomos avisados na porta da escola que não teria aula, eu e todos os pais que chegavam”, revela a holambrense Carla Batista. “Minha mãe perdeu o dia de trabalho pra ficar com meu filho, estou revoltada”, lamenta Carla.


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